quarta-feira, 18 de março de 2015

Diabetes em cães? Sim, eles também têm

Diabetes em cães? Sim, eles também têm
Doença é de difícil detecção e pode levar a óbito se não for tratada rapidamente

Diabetes mellitus é um distúrbio endócrino pancreático que também pode ocorrer em cães de qualquer idade, sexo ou raça. Há mais relatos de casos, em fêmeas, animais de meia idade ou senis e nas raças Pulik, Cairn Terrier, Poodle, Pinsher, Spitz, Golden Retriver e Schnauzer.

A doença pode ser causada por diversos fatores, como hereditariedade, obesidade e infecções virais.

Os sinais clínicos mais comuns da diabetes mellitus são o aumento do volume urinário, sede ou fome excessiva e perda de peso. Dependendo do estágio da patologia, pode ocorrer também o comprometimento de outros órgãos e sistemas, causando vários sinais secundários, como infecções, catarata, doença renal e desordens do sistema nervoso.

Muitas vezes, a doença demora a ser detectada. Além de exames clínicos e laboratoriais de rotina, o médico veterinário terá o diagnóstico definitivo da doença com a constatação de elevados níveis de glicose na corrente sanguínea do animal (com o bicho em jejum) ou detecção da presença de glicose na urina.

O tratamento varia de acordo com a gravidade e os sintomas e tem como base a insulinoterapia (em caso de diabetes mellitus tipo I), dieta e exercícios físicos.

Uma vez diagnosticada esta doença, a insulina deve ser administrada diariamente. Após a escolha do tipo da insulina (de ação rápida, intermediária ou longa), é o médico veterinário quem determina a dosagem correta.

O cuidado com a alimentação é importante para controlar a obesidade e minimizar a hiperglicemia. A dieta alimentar deve ser estabelecida pelo veterinário.

Além disso, exercícios físicos devem ser rotina na vida do animal, pois, além de controlar a obesidade, eles ajudam na captação de glicose pelos tecidos periféricos.

A diabetes mellitus em cães é comum e pode levar à morte se não for tratada. Se diagnosticada e controlada com eficiência, o animal poderá ter uma vida sem graves complicações. Basta que ele seja levado ao médico veterinário periodicamente para exames de controle da glicemia e siga à risca todas as recomendações do veterinário.

Fonte: Revista Mundo dos Bichos

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