Felinos: Castrar ou não castrar?
A castração animal é um processo bastante conhecido entre os donos de pets e surge de forma ainda mais importante na criação de gatos – animais que, por natureza, são mais independentes que os cães e possuem uma rotina imprevisível.
Além de evitar o cruzamento dos felinos e prevenir doenças, a prática traz mudanças positivas ao comportamento dos bichinhos, deixando-os mais calmos e fazendo com que se aventurem menos pelas ruas – um alívio para donos preocupados.
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O ideal é que, durante o período de recuperação, os felinos não façam movimentos bruscos e contem com o suporte de seus donos, para que os curativos não fiquem expostos e estejam sempre higienizados.
Quanto mais cedo for realizada, mais notáveis são os benefícios da castração, que pode ser feita a partir dos cinco meses de idade. O procedimento molda os hábitos de gatos em seu primeiro ano de vida com mais eficácia do que em outros, mais velhos, que já possuem um estilo de vida definido.
Os benefícios não são apenas comportamentais. A castração diminui a porcentagem de aparecimento de tumores de próstata em machos (as chances de um gato saudável desenvolver a doença, em idade avançada, é de 60% a 70%), e de glândulas mamárias e ovários, nas fêmeas, que ainda ficam prevenidas da Piometria (infecção uterina) e até mesmo da Pseudociese (gravidez psicológica).
A castração oferece vantagens que superam a relação entre o gato e seu dono, refletindo também na população de animais de rua, contendo o aumento de felinos sem lar.
Fonte: Revista Mundo dos Bichos.
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