Números do mercado pet shop em SC divulgados por Conselho de Medicina Veterinária
Segundo levantamento do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina, o número de empresas do setor pet – novas clínicas, hospitais, consultórios e pet shops – no Estado passou de 1.821 para 2010 no ano passado, representando um crescimento de 10,3%.
A pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL buscou conhecer as preferências e hábitos de compra dos tutores dos pets e constatou que um terço deles (33%) opta por itens que vão além do básico e 21% não deixam de adquirir o que desejam para seus animais de estimação por falta de dinheiro. Quando o assunto é alimentação, 52% compram ração premium. A higiene e a beleza dos animais também movimentam o mercado: 37% sempre tomam banho em pet shop e 13% fazem tratamentos estéticos com frequência.
No topo dos produtos mais presentes no cotidiano dos pets estão as rações, adquiridas por 88% dos entrevistados, seguida de shampoos e condicionadores (57%), petiscos (52%), medicamentos e vitaminas (50%) e brinquedos (44%). Já entre os serviços utilizados com mais frequência estão as vacinas (63%) e as idas ao veterinário (44%).
O mercado pet continua aquecido, mesmo em meio à crise financeira. Uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas capitais brasileiras com internautas que possuem ou são responsáveis financeiros por um animal de estimação revelou que gastam em média R$ 189 por mês.
Em Florianópolis, o setor pet está em constante expansão. Segundo o médico-veterinário Luciano Granemann e Silva, membro do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina, a justificativa está na mudança de comportamento dos tutores. “Os animais de estimação passaram a ficar dentro das casas e a ser tratados como membros da família”, explica.
A despesa média mensal por animal nas duas clínicas de Silva, incluindo ração, medicamentos, serviços veterinários e de banho e tosa é hoje cerca de R$ 340, um aumento de aproximadamente 25% se comparado ao de 2016, que era de R$ 270. “Os tutores têm buscado oferecer melhores produtos para seus animais de estimação. A expectativa é de que no próximo ano esse valor passe para R$ 400”, estima Luciano. Segundo ele, o crescimento ficou mais forte a partir de outubro de 2016 e não parou mais. “Fechamos o primeiro semestre de 2017 com aumento de 10% e devemos encerrar o ano acima deste percentual”, afirma.
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